Quase 300 pessoas já foram atendidas pelos especialistas
A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) acolheu 288 pessoas e acompanhou 49 famílias e duas comunidades indígenas em um ano de atuação da equipe especializada para atendimento a refugiados, imigrantes e apátridas. O grupo reúne profissionais capacitados para atuar em demandas de cidadão oriundos de todos os continentes, que buscam a oportunidade de uma vida melhor no Distrito Federal.
“A crise econômica e social de países do continente americano e africano, bem como a vinda de muitas pessoas de outros países por conta da pandemia da covid-19 nos motivou a instituir uma equipe qualificada e exclusiva para esse trabalho”, destaca a secretária Ana Paula Marra. “Muitos desses cidadão chegaram ao Brasil com uma série de direitos violados. Nossa missão é restaurá-los de maneira a suprir as necessidades socioassistenciais daqueles que precisam”, completa a gestora.
Entre as demandas sanadas está o acolhimento institucional, a inclusão em benefícios, programas, projetos e serviços socioassistenciais; bem como o encaminhamento para outras políticas públicas.
Nesta terça-feira (20) e no domingo (25), celebra-se os Dias Mundial do Refugiado e Nacional do Imigrante, respectivamente. Datas internacionais designadas pela Organização das Nações Unidas com o objetivo de prestar respeito às pessoas que precisaram deixar seus países de origem ao redor do mundo.
De acordo com a equipe especializada da Sedes, no caso dos refugiados, entre os principais motivos para que as famílias deixem sua terra natal estão os temores de perseguição relacionados a questões de raça, religião, nacionalidade, pertencimento a um determinado grupo social ou opinião política; bem como à grave e generalizada violação de direitos humanos e conflitos armados.
Composta por quatro especialistas e três agentes sociais, que atuam junto ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) Diversidade, os profissionais visam também garantir a proteção social desses cidadãos, principalmente, as mulheres para evitar casos de violência doméstica.
“São culturas diferentes, costumes variados e comportamentos diversos; mas fazemos questão de deixar claro que, no Brasil, a violência contra a mulher, seja por qual motivo for, é passível de punição severa”, enfatiza Ana Paula Marra. “Essas famílias são sempre orientadas a denunciarem qualquer abuso”, finaliza.
Veja abaixo como e onde pedir ajuda no Distrito Federal em caso de violência doméstica.
– Ligue 190: Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF). Uma viatura é enviada imediatamente até o local. Serviço disponível 24h por dia, todos os dias. Ligação gratuita.
– Ligue 197: Polícia Civil do DF (PCDF).
E-mail: denuncia197@pcdf.df.gov.br
WhatsApp: (61) 98626-1197
Site: https://www.pcdf.df.gov.br/servicos/197/violencia-contra-mulher
– Ligue 180: Central de Atendimento à Mulher, canal da Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres. Serviço registra e encaminha denúncias de violência contra a mulher aos órgãos competentes, além de reclamações, sugestões e elogios sobre o funcionamento dos serviços de atendimento. A denúncia pode ser feita de forma anônima, 24h por dia, todos os dias. Ligação gratuita.
– Delegacias Especiais de Atendimento à Mulher (Deam): funcionamento 24 horas por dia, todos os dias.
Deam 1: previne, reprime e investiga os crimes praticados contra a mulher em todo o DF, à exceção de Ceilândia.
Endereço: EQS 204/205, Asa Sul.
Telefones: 3207-6172 / 3207-6195 / 98362-5673
E-mail: deam_sa@pcdf.df.gov.br
Deam 2: previne, reprime e investiga crimes contra a mulher praticados em Ceilândia.
Endereço: St. M QNM 2, Ceilândia
Telefoes: 3207-7391 / 3207-7408 / 3207-7438
– Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos
Whatsapp: (61) 99656-5008 – Canal 24h
– Secretaria da Mulher do DF
Whatsapp: (61) 99415-0635
– Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT)
Promotorias nas regiões administrativas do DF
https://www.mpdft.mp.br/portal/index.php/promotorias-de-justica-nas-cidades
Núcleo de Gênero
Endereço: Eixo Monumental, Praça do Buriti, Lote 2, Sala 144, Sede do MPDFT
Telefones: 3343-6086 e 3343-9625
E-mail:pro-mulher@mpdft.mp.br
– Defensoria Pública do DF
Núcleo de Assistência Jurídica de Defesa da Mulher (Nudem)
Endereço: Fórum José Júlio Leal Fagundes, Setor de Múltiplas Atividades Sul, Trecho 3, Lotes 4/6, BL 4 Telefones: (061) 3103-1926 / 3103-1928 / 3103-1765
WhatsApp (61) 999359-0032
E-mail: najmulher@defensoria.df.gov.br
http://www.defensoria.df.gov.br/nucleos-de-assistencia-juridica/
– Núcleos do Pró-Vítima
Ceilândia
End.: Shopping Popular de Ceilândia – Espaço na Hora
(61) 9 8314-0620 – Horário: 08:00 às 17:00
Guará
End.: Lúcio Costa QELC Alpendre dos Jovens – Lúcio Costa
(61) 9 8314-0619 – Horário 08:00 às 17:00
PARANOÁ
End.: Quadra 05, Conjunto 03, Área Especial D – Parque de Obras
(61) 9 8314-0622 – Horário: 08:00 às 17:00
Planaltina
End.: Fórum Desembargador Lúcio Batista Arantes, 1º Andar, Salas 111/114
(61) 9 8314-0611 /3103-2405 – Horário: 12:00 às 19:00
Recanto das Emas
End.: Estação da Cidadania – Céu das Artes, Quadra 113, Área Especial 01
61) 9 8314- 0613 – Horário:08:00 às 17:00
Rodoferroviária
End: Estação Rodoferroviária, Ala Norte, Sala 04 – Brasília/DF
(61) 98314-0626 / 2104-4288 / 4289
Itapõa
End.: Praça dos Direitos, Quadra 203 – Del Lago II(61) 9 8314-063208:00 às 17:00
(61) 9 8314-0632 – Horário:08:00 às 17:00
Taguatinga
End.: Administração Regional de Taguatinga – Espaço da Mulher – Praça do Relógio
(061) 98314-0631
Site: https://www.sejus.df.gov.br/pro-vitima/
Além disso, a Secretaria de Justiça e Cidadania (SEJUS), implantou um novo número, o 125, para receber denúncias de violação de direitos de crianças e adolescentes no Distrito Federal. A ligação é gratuita e o serviço é realizado pela Coordenação do Sistema de Denúncias de Violação dos Direitos da Criança e do Adolescente – CISDECA.