A Fábrica Social, nasceu da observação de fábricas familiares de costuras e bordados.
No Interior de Pernambuco, Miguel Arraes sugeriu a Rodrigo Rollemberg, quando ainda secretário na área de inclusão social, que observasse as indústrias familiares e a expansão. Foi dentro dessa ótica que o Governador orientou que a Fábrica investisse na qualificação, diversidade de produtos e abrisse novas vagas. Isso permitiu que 893 alunos fossem beneficiados e concluíram os cursos.
Agora, estão capacitados como profissionais de Confecção e Vestuário, Acessórios e Materiais Esportivos, Produção e Cultivo de Alimentos Saudáveis, Instalação e Manutenção de Sistemas Fotovoltaicos, estes profissionais participaram de cursos de longa duração.
Outros participaram de cursos de 20 a 60 horas e saem agora em busca de mercado. São Agentes de Portaria, profissionais de Costura, Cuidadores de Idosos, Design de Sobrancelhas, de Automaquiagem, Informáticos, Merendeiros, Eletricistas e Hidráulicos, Serigrafistas e Empreendedores para Gerenciar Negócios.
A Fábrica Social, durante as aulas, levou alunos da Construção Civil para as ruas e os cursos teóricos e práticos foram convertidos na prestação de serviços à comunidade.
Os cursos itinerantes beneficiaram a população, nas práticas dos cursos profissionalizantes. Foram atendidas 350 escolas que receberam bolas, redes de futebol, bandeiras.
Os Hospitais de Sobradinho e Hran receberam lençóis, tiveram consertadas calçadas e construídas rampas de acessibilidade. Cadeiras de rodas e camas-macas passaram por reformas e devolvidas à população de Planaltina.
O Subsecretário de Integração das Ações Sociais, Virgílio Neto ,que esteve por cinco meses à frente dessa escola de capacitação, comemorou a entrega dos certificados hoje no Centro de Convenções com a presença do Governador Rollemberg e de vários secretários de estado.
O governador lembrou que,” a capacitação quando voltada às mulheres, a inclusão social é muito maior. Pois o dinheiro é investido na família, nos filhos, nos materiais escolares. E com a renda, as mulheres sentem-se mais empoderadas. É por isso que, ao assumir o governo pensei em qualificar a Fábrica Social”, comentou.
Rollemberg reconheceu as ações na Sedestmidh comandada por Ilda Peliz. Disse que foi louvável o convite à presidente de uma grande marca de camisas famosas a conhecer o projeto, pois, assim, podem surgir parcerias na produção de roupas finas e junto à secretaria de Trabalho, articular ações com empresas terceirizadas de roupas finas.
O governador incentivou a concessão de linhas de crédito pelo BRB para microempreendimentos e indicou o Prospera, na linha de microcréditos, como uma alternativa para os alunos.
Ilda Peliz adiantou a ideia de algumas parcerias sustentadas com os microcréditos, como o Prospera.
“Temos de buscar entre estas pessoas, que hoje se formam, as que têm o espírito empreendedor de ir à luta e vamos oferecer a elas cursos como o do IESB , na área de Designer de Modas. Podemos dar o caminho e já faz a diferença se pudermos ajudar uma pessoa”, destacou Ilda.
“Quantas pessoas temos aqui que podem prosperar e não só buscar empregos mas, com nossos incentivos, oferecer empregos e contar com a ajuda, por exemplo, do grupo Mulheres do Brasil, que tem ministrado cursos de empreendedorismo aos alunos. Vamos visitar empresas, indústrias, e apresentar a Fábrica, para que possam dar cursos de especialização conforme suas exigências e aproveitar esses empresários de amanhã”, concluiu a Secretária.
Por Cláudia Miani