Objetivo é ampliar e intensificar a atuação das equipes nos territórios
Pouco mais de um mês após à primeira visita domiciliar, o Criança Feliz Brasiliense já supera as 100 famílias participantes do programa. Nesta semana, a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) fez a primeira reunião para discutir como está se desenvolvendo o trabalho nas regiões atendidas nesta primeira etapa do programa.
Os gerentes dos Centros de Referência de Assistência Social (Cras) de Ceilândia, Samambaia, Taguatinga, SCIA, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II e Santa Maria levaram ao Gabinete da Secretaria um balanço desse primeiro mês.
“Com base no que nos foi repassado, vamos analisar e implantar medidas para ampliar o número de crianças atendidas”, enfatiza do secretário de Desenvolvimento Social, Ricardo Guterres. “Abraçamos com muito entusiasmo essa missão dada pela Primeira-Dama, Mayara Noronha, e pelo Governador Ibaneis Rocha; e vamos dar todo o suporte de trabalho que as equipes precisam”, complementa.
Durante a reunião, cada gestor deu seu parecer. Entre os mais recorrentes estavam tamanho do território e pouca informação das pessoas sobre os benefícios do Criança Feliz Brasiliense.
Com essas informações e com outras colhidas durante o encontro, a pasta vai buscar meios para dirimir as dificuldades apontadas e ampliar a atuação das equipes.
Criança Feliz Brasiliense
Lançado em maio deste ano pelo governador Ibaneis Rocha e com a primeira-dama do DF, Mayara Noronha, como madrinha; o Criança Feliz Brasiliense tem a meta de acompanhar 3,2 mil famílias.
Por meio de um convênio firmado com a Sedes, o Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap) vai fazer as visitas familiares durante o período de 12 meses nessas regiões. A equipe conta com 52 visitadores, quatro supervisores e duas coordenadoras.
A visita inaugural ocorreu em 16 de dezembro do ano passado e contou com a participação de representantes do Ministério da Cidadania, consultoras da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), além de especialistas em Assistência Social da secretaria. Famílias de outras regiões começam a ser atendidas a partir deste ano.
Voltado para a gestação e para os primeiros anos do cidadão da rede pública de saúde e executado em vários municípios, é considerado o maior programa de visitação domiciliar para o desenvolvimento infantil do mundo. Hoje, 754 mil crianças e gestantes de todo o Brasil são atendidas, e o número de visitas já chegou a 19,9 milhões.
Ádamo Araujo