Em alusão ao Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, dia 12, foi lançada nesta segunda-feira (11) a campanha “Não proteger a infância é condenar o futuro”. Uma iniciativa para a conscientização da população sobre os prejuízos trazidos às crianças que estão nas ruas trabalhando ou exercendo alguma atividade laboral.
O Ministério Público do Trabalho (MPT) e o Fórum Nacional de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (FNPETI) estão à frente da ação. Um alerta à sociedade sobre as milhões de crianças e adolescentes ocupadas em atividades definidas como “piores formas de trabalho infantil”. Proibidas para menores de 18 anos, elas causam prejuízos graves ao desenvolvimento pleno de meninas e meninos, podendo causar acidentes e até levar à morte.
A Secretária da Sedestmidh, Ilda Peliz, e a Subsecretária de Assistência Social, Marta Sales, acompanharam o lançamento na Estação Central do Metrô, na Rodoviária. Assim como a primeira-dama e colaboradora, Marcia Rollemberg, Secretário Adjunto de Políticas das Crianças, Adolescentes e Juventude, Antonio Carlos Filho. Pastas que contribuem para a prevenção de vários tipos de atividades nefastas ao crescimento infanto-juvenil.
A ação vai até outubro e levará à população brasiliense materiais chamando a atenção para o trabalho infantil e suas consequências. No Brasil, mais de 2 milhões de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos são trabalhadoras, segundo última pesquisa do IBGE. Triste estatística que os deixam longe da escola e expostas a todo tipo de acidentes.
“Aqui em Brasília, podemos lembrar do “Caminhos da Cidadania” um programa da Sedestmidh que atende crianças que atuavam no Lixão da Estrutural. Um auxílio de R$ 190 pago às famílias para que deixassem o trabalho no Lixão”, destacou Ilda Peliz. Uma forma de compensação para que esses menores interrompessem um trabalho insalubre e degradante.
Qualquer cidadão pode ajudar e o caminho é denunciar. Entre os canais disponíveis, estão os CRAS e CREAS espalhados por todo o DF, o Disque 100, Conselhos Tutelares, a Superintendência Regional do Trabalho e o MPT (www.mpt.org.br).
Por: Rafael Secunho