No último dia 29, foi realizada, na Fraternidade Assistencial Lucas Evangelista (FALE), Roda de Conversa em celebração ao Dia da Visibilidade Trans. O Centro de Referência da Diversidade da Sedest marcou presença por meio da participação da coordenadora Ana Carolina Silvério.
Cerca de 30 pessoas participaram da roda, assistiram a vídeos de sensibilização temática em comemoração ao Dia da Visibilidade Trans, além de debater ações afirmativas de políticas públicas em relação à saúde e inclusão social de Travestis e Transexuais no âmbito do Distrito federal e Entorno.
Para Carolina Silvério, atividades como a Roda de Conversa são fundamentais para debater alternativas e caminhos para enfrentar o preconceito contra a população Trans. “Fiquei muito feliz com o Convite da Associação do Núcleo de Apoio e Valorização a Vida de Travestis, Transexuais e Transgêneros do DF e Entorno. Precisamos lembrar que pessoas trans sofrem 12 meses, 365 dias por ano com a transfobia, o sexismo e o machismo. Essas pessoas estão marginalizadas, alijadas dos bancos das escolas e universidades, do acesso as políticas públicas e preteridas no mercado de trabalho. São pessoas que têm o gênero deslegitimado diuturnamente, sendo agredidas por uma sociedade que muitas vezes não respeita a identidade de gênero das pessoas travestis e transexuais”, reforçou.
Visibilidade
O Dia da Visibilidade Trans surgiu em janeiro de 2004 por conta do lançamento da Campanha Nacional “Travesti e Respeito”, do Ministério da Saúde. Nesse dia 29, representantes da Articulação Nacional de Travestis e Transexuais (ANTRA) entraram no Congresso Nacional, em Brasília, para lançar nacionalmente a campanha.