Representantes da comunidade do Guará estiveram nesta quarta-feira (29) na Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) para dialogar sobre o modelo das Casas de Passagem do Distrito Federal. Na pauta, adequações à comunidade, critérios de seleção do local de funcionamento e esclarecimentos sobre a diferença das Casas de Passagem frente a outras unidades de acolhimento social, como os Centros Pop.
A Secretária Mayara Rocha ouviu dos representantes questionamentos sobre o funcionamento do local e explicou que o bom relacionamento com a comunidade é fundamental para o sucesso da iniciativa. “Em Taguatinga, por exemplo, os vizinhos abraçaram a Casa de Acolhimento, com doações”, disse. O deputado distrital Delmasso, que participou por videoconferência, ressaltou a importância do engajamento. “É uma política pública para dar dignidade para a pessoa humana”, ressaltou.
A Chefe da Assessoria Jurídico – Legislativa da Sedes, Renata Lima, esclareceu que as Casas de Passagem não constituem um projeto singular, e sim um Serviço de Proteção Social previsto na Resolução N° 109/2009 do Conselho Nacional de Assistência Social. Há também critérios definidos para o acolhimento, com uma seleção prévia e um número reduzido de pessoas acolhidas.
“A nossa intenção é atender famílias que estão desabrigadas por conta do contexto da pandemia”, explicou a assessora jurídica. Até a localização em uma área residencial, também determinada pela legislação, faz parte do processo de acolhimento. “É uma forma de estar em um meio familiar, próximo a outros serviços públicos, esclareceu.
De acordo com o Secretário Executivo da Sedes, Thiago Vinicius Pinheiro da Silva, a experiência do convívio da comunidade do Guará com a Casa de Passagem pode ajudar a aprimorar o modelo. “As precisam de acolhimento. Isso é fato. O nosso papel é estudar como fazer isso da melhor maneira possível”, afirmou.