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25/06/20 às 9h10 - Atualizado em 25/06/20 às 9h10

Criança Feliz Brasiliense trabalha para ampliar as vagas de atendimento

Mais 1,6 mil famílias estão previstas para começarem a ser atendidas até o fim deste ano

 

Viviane trabalha com a filha Mariana dinâmicas ensinados pela visitadora | Foto: Ádamo Araujo\SEDES

“Um dia desses, minha filha olhou para minha sogra e disse ‘vovó’. Meu esposo também estava na sala e minhas outras filhas. Todas nós ouvimos”, relata a dona de casa Viviane Barros da Conceição, moradora do Riacho Fundo I. Ela fala da pequena Mariana, de apenas nove meses. A bebê é uma das cerca de 1,6 mil acompanhadas pelo Criança Feliz Brasiliense.

 

O programa de visitação domiciliar do Governo do Distrito Federal, que foca no desenvolvimento da primeira por meio de ações lúdicas e pedagógicas, projeta ampliar o público atendido até o fim do ano. A meta é estender para mais regiões e chegar a outras cerca de 1,6 mil famílias.

 

“Entendemos que o Criança Feliz Brasiliense é uma iniciativa que vai render frutos lá na frente, quando a criança for um adulto com sua capacidade cognitiva expandida”, explica a coordenadora do programa, Fernanda Monteiro. “No entanto, esses pequenos, mas valorosos avanços nos casos que já acompanhamos, nos motivam a ir além”, completa.

 

Sobre o trabalho, Fernanda Monteiro destaca que é feito por profissionais de ensino superior de áreas como psicologia, pedagogia, assistência social e áreas correlatas. Porém, todos os visitadores passam por uma capacitação prévia de 80 horas na qual vão absorver uma metodologia de desenvolvimento infantil para repassar aos cuidadores, que podem ser os pais, os avós, os tios ou a pessoa responsável diretamente pela criança.

 

“A metodologia de baseia em brincar com a criança, cantar, conversar com ela e motivá-la a cumprir atividades adequadas para sua idade com o objetivo de trabalhar seu desenvolvimento cognitivo, motor e emocional”, define a coordenadora.

 

A atuação do Criança Feliz Brasiliense ocorre em conjunto com o acompanhamento familiar do Centro de Referência de Assistência Social (Cras). As unidades são, na verdade, a porta de entrada para inclusão no programa. Isso ocorre com o objetivo de proporcionar a atenção integral à família, viabilizando, quando é o caso, outros serviços e benefícios para esses indivíduos. Por exemplo, no caso da mãe da Mariana; a Viviane, ela teve o Cadastro Único atualizado e, com isso, conseguiu chegar ao Bolsa Família.

 

Por enquanto, todas as vagas estão preenchidas nas cidades de Ceilândia, Estrutural, Recanto das Emas, Riacho Fundo I, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria e Taguatinga. Entretanto, é possível que as famílias interessadas dessas regiões peçam inclusão em lista de espera. Além disso, brevemente, edital de chamamento vai selecionar uma entidade parceira para realizar o serviço em outras localidades.

 

Teleatendimento

Desde 4 de maio, com a autorização dos governos federal e local, 52 visitadores, quatro supervisoras e duas coordenadoras administrativos se alternam no atendimento. Com o objetivo de evitar aglomerações, seguindo normas de segurança da Organização Mundial da Saúde (OMS), parte da equipe segue para as unidades da Agência de Transformação Social, como o Instituto de Educação, Esportes, Cultura e Artes Populares (Iecap, instituto parceiro da Sedes); e outra atua em teletrabalho, no regime de escala.

 

O acompanhamento por meio de visitas foi substituído por ligações telefônicas. Nesse contato, o objetivo é saber como está o desenvolvimento dos beneficiários acompanhados – gestantes, crianças de zero a 3 anos e crianças de 3 a 6 anos beneficiárias do Benefício de Prestação Continuada (BPC). A partir daí, são identificadas as demandas das famílias frente a esse período de pandemia, sendo as informações encaminhadas às unidades do Centro de Referência da Assistência Social (Cras).

 

Live

Para aprofundar mais acerca do programa, a partir das 9h30 desta sexta-feira (26), a Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) promove um bate papo com especialistas no assunto. O debate vai contar com a coordenadora-Geral de Serviços Socioassistenciais às famílias do Ministério da Cidadania, Heloiza Egas; a Coordenadora do Programa Criança Feliz Brasiliense do GDF, Fernanda Monteiro e a subsecretária de Assistência Social da Sedes, Kariny Alves.

 

Nesta sexta live de uma série semanal promovida pela pasta, o tema é Ações complementares da Assistência Social para a primeira infância. A exemplo das anteriores, a participação do público é fundamental para a ampliação do debate.

 

LIVE

Ações complementares da Assistência Social para a primeira infância

Sexta-feira, 26 de junho

A partir das 9h30

Canal SEDES/DF (Youtube)

 

Ádamo Araujo

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