A pequena Aurora, na Estrutural, foi a primeira atendida pelo programa. A meta do GDF é acompanhar 3,2 mil famílias
Um sorriso encantador e a facilidade de socialização. Assim pode ser definida Aurora, de sete meses. Nos braços da mãe Marina de Sousa Silva, de 22 anos, a pequena pouco se encodava com a movimentação em casa, na Estrutural. Ela foi a primeira a ser atendida pela equipe do Criança Feliz Brasiliense no Distrito Federal.
Satisfeita com a primeira impressão, a mãe da garotinha sabia bem o que esperar da atuação dos visitadores do programa. “Será fundamental para o desenvolvimento cognitivo e pessoal da minha filha”, acredita Marina.
Lançado em maio deste ano pelo governador Ibaneis Rocha e com a primeira-dama do DF, Mayara Noronha, como madrinha; o Criança Feliz Brasiliense tem a meta de acompanhar 3,2 mil famílias.
“O Criança Feliz é uma iniciativa internacionalmente reconhecida como uma das principais e mais inovadoras ações do mundo na área”, destaca o secretário de Desenvolvimento Social, Ricardo Guterres, ao citar o prêmio recebido pelo programa neste ano, o Wise Awards da Cúpula Mundial de Inovação para a Educação.
Voltado para a gestação e para os primeiros anos do cidadão da rede pública de saúde e executado em vários municípios, é considerado o maior programa de visitação domiciliar para o desenvolvimento infantil do mundo. Hoje, 754 mil crianças e gestantes de todo o Brasil são atendidas, e o número de visitas já chegou a 19,9 milhões.
A visita inaugural desta segunda-feira (16) contou com a participação de representantes do Ministério da Cidadania, consultoras da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), além de especialistas em Assistência Social da secretaria.
Por meio de um convênio firmado pela Secretaria de Desenvolvimento Social, o Instituto de Educação, Esporte, Cultura e Artes Populares (Iecap) vai fazer as visitas familiares durante o período de 12 meses. A equipe conta com 52 visitadores, quatro supervisores e duas coordenadoras.
“O primeiro passo é criar o vínculo com a família. A partir daí vamos orientar para ações que estimulem a criança”, destaca uma das coordenadoras, Fernanda Monteiro. “São estímulos aparentemente simples, como cantar para a criança, brincar sem brinquedo ou com matérias do cotidiano; entre outras atividades”, complementa Helaine Rangel, a outra coordenadora.
Por Ádamo Araujo