A beneficiária do Bolsa Família, Elimar Pereira da Silva, fala sobre os serviços do Cras de Arapoanga aos representantes de
A coordenadora do CRAS, Niquele de Souza Costa, explicou aos visitantes como é realizado o acompanhamento das famílias de Arapoanga. “O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal é uma ferramenta que possbilita melhor acompanhamento das famílias pobres e extremamente pobres. Além da trasferência de renda, as famílias também podem ser acompanhadas pelo Serviço de Proteção e Atendimento Integral à família”, disse.
Para a ministra dos Serviços Sociais e Desenvolvimento Comunitário de Bahamas, Melanie Griffin, a troca de experiências traz importantes subsídios que contribuirão para a elaboração de políticas públicas em seu país. “Nas Bahamas precisamos passar por uma reforma da rede de proteção social. Um dos focos é a transferência condicional de renda, como ocorre com o Programa Bolsa Família”, relatou.
Melanie ainda ressaltou a importância de conhecer de perto o trabalho desenvolvido pela Sedest. “Ver as ações em funcionamento e compartilhar experiências nos traz informações valiosas. O CRAS realiza um significativo trabalho social com essas famílias”, disse.
Elimar Pereira da Silva, 43 anos, moradora de Arapoanga, é atendida no CRAS há cerca de dois anos. A dona de casa relata que recebeu ajuda da equipe do Centro para tirar documentos básicos e conseguir vaga em uma creche para seu neto, Lucas Samuel, de dois anos. “Nos momentos mais difíceis, encontrei respaldo com o assistente social. Também participo de um grupo de reflexão, que ajuda muito a melhorar a autoestima. Cresci como pessoa”, conta.
Participaram da delegação: Bahamas, Belize, Bolívia, El Salvador, Índia, Tanzânia, Jordânia, México, Argélia e Vietnã. Além da comitiva estrangeira, também participaram do Seminário, representantes do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), a Organização Internacional do Trabalho (OIT) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef).