Desigualdade diminui no DF
Certamente uma das melhores notícias dos últimos anos, o índice de Gini, que mede a concentração de renda, caiu no Distrito Federal, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD/2012). Houve redução de 0,598 em 2011 para 0, 572, em 2012. Quanto menor o índice, menor a desigualdade na distribuição de renda.
O Distrito Federal permaneceu durante anos como a Unidade da Federação com maior índice de desigualdade, e conseguir interromper esse ciclo perverso de concentração de renda é motivo de comemoração. O DF vinha na contramão dos outros estados que, nos últimos dez anos, tiraram milhões de brasileiros da extrema pobreza. Por isso, a redução da Gini deve ser celebrada, pois é uma vitória do DF, que se torna menos desigual e mais justo socialmente.
“A queda do índice de Gini mostra que o GDF está no caminho certo ao priorizar o desenvolvimento de políticas públicas para quem mais precisa, as famílias pobres e extremamente pobres. Essa queda de concentração de renda é motivo de orgulho para todos nós da Sedest, que enfrentamos diariamente o desafio de superar a extra pobreza no Distrito Federal” comemorou, Daniel Seidel, Secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda.
Essa redução pode ser atribuída à consolidação do modelo de proteção social implantado recentemente no Distrito Federal. O Plano DF Sem Miséria, que complementa o Programa Bolsa Família, garantiu que famílias pobres e extremamente pobres tivessem acesso à renda e a um patamar único de dignidade.
Com a alteração da Lei do Plano pela Superação da Extrema pobreza, as famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais em situação de extrema pobreza e de pobreza terão, após o recebimento do Bolsa Família, renda complementada para que alcance o mínimo de R$ 140,00 por membro da família. As cerca de 30.00 famílias já beneficiadas pela complementação, terão sua renda ampliada para R$140,00 per capita. Além disso, cerca de novas 28.000 famílias do Distrito Federal terão acesso à complementação, totalizando aproximadamente 58.000 famílias beneficiadas pelo Plano DF Sem Miséria.
Com a mudança na Lei, será possível beneficiar também cerca de 2.400 famílias inscritas no Cadastro Único para Programas Sociais, com dados cadastrais atualizados e com renda acima de R$ 70,00 e menor que R$ 140,00, que estavam fora dos critérios do Bolsa Família, por não possuir criança ou idoso em sua composição familiar.