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1/10/12 às 20h37 - Atualizado em 29/10/18 às 11h42

GDF aprimora Programas Sociais

(29/05/2012 – 14:58)

O Governo do Distrito Federal constatou que 20 mil famílias beneficiadas pelo programa Nosso Pão, Nosso Leite não necessitam, de fato, do auxílio. O gasto com essa faixa correspondia a R$ 1,3 milhão ao mês. Para corrigir a distorção e conceder o benefício a quem realmente necessita, o programa passa por uma reformulação.
Entre as mudanças, as famílias beneficiárias passarão a receber a suplementação do DF Sem Miséria como complemento ao valor pago pelo Bolsa Família, desde que atendam aos critérios de elegibilidade. Para isso, o GDF vai complementar em média R$ 100,00 o benefício pago pelo governo federal. Com esse valor, as pessoas poderão comprar o alimento no comércio de sua preferência e mais perto de casa. É o fim das filas de espera para a retirada dos produtos.
As alterações foram anunciadas em entrevista, no Palácio do Buriti, concedida pelos secretários de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), Daniel Seidel, de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Lúcio Taveira Valadão, e de Comunicação Social, Samanta Sallum.
A medida faz parte do DF Sem Miséria, programa instituído pelo governador Agnelo Queiroz e aprovado pela Câmara Legislativa, que já trouxe resultados positivos: tirou da situação de extrema pobreza 31.670 famílias do DF. As mudanças nos programas sociais do GDF estão previstas na Lei 4.670 de 11 de novembro de 2011. Os fornecedores de leite dos programas serão redirecionados para outras ações do governo. Instituições credenciadas,  além de escolas públicas poderão receber o alimento.
Cadúnico – Desde junho de 2011, a Sedest vem concentrando esforços para cadastrar e recadastrar as famílias em situação de pobreza e extrema pobreza do Distrito Federal no Cadúnico. O objetivo é unificar as quatro bases cadastrais existentes no DF e incluir famílias com renda igual ou inferior a meio salário mínimo por pessoa ou com renda familiar mensal de até três salários mínimos e, a partir do cadastro, direcionar as famílias para programas sociais, de acordo com suas condições sociais e econômicas.
O antigo cadastro dos programas sociais do GDF foi considerado o pior do Brasil pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome porque tinha sobreposição de benefícios para algumas famílias enquanto outras não recebiam nada. Por isso, ao assumir o governo do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que herdou a desorganização do cadastro, determinou que fossem seguidas as regras do governo federal.
Com informações da Secretaria de Comunicação do GDF

 

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