São pinturas produzidas por 40 pessoas do centro de convivência. A ideia é estimular socioeducandos
O preconceito racial e a superação do trauma dele decorrente estão na essência da exposição Minha Cor, que estará aberta ao público de 14 a 18 de novembro, no Museu Vivo da Memória Candanga.
A mostra, promovida pelo Centro de Convivência (Cose) de Santa Maria, traz à tona a realidade vivida por muitas pessoas. São 18 pinturas sobre tela, produzidas por 40 usuários do centro.
A exposição é resultado de oficinas, filmes e rodas de conversas com adultos e adolescentes frequentadores do local. A ideia é promover consciência política e reflexão sobre direitos humanos dos socioeducandos, como prevê a Política Nacional de Assistência Social (PNAS).
O Cose é vinculado à Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Social, Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. A intenção da mostra é também dar visibilidade às produções de usuários do centro, para fortalecer a autoestima e as relações pessoais e sociais deles.
A expectativa da secretaria é que quem for à exposição saia do Museu com outro olhar e questione, por exemplo, a visão estereotipada do negro e as consequências negativas que essa atitude causa à sociedade.