(16/04/2012 – 16:37)
Nos últimos dias 10 e 13, estudantes de nutrição da universidade de Brasília (UnB) estiveram no Restaurante Comunitário de São Sebastião apresentando alternativas para alimentar-se de maneira saudável; os clientes receberam exemplos simples para substituir comidas industrializadas por alimentos nutritivos.
A gerente de Educação Nutricional da SEDEST, Gabriela Franco, explica que o foco da abordagem é a desmistificação de que todo alimento saudável é sem sabor: “Infelizmente ainda existe a ideia de que a comida industrializada é a mais saborosa. Nosso objetivo é apresentar alternativas gostosas e com preços acessíveis”, ressaltou.
Um adesivo com os dizeres “Saúde à mesa: direito de todos” foi colado nas mesas para chamar atenção ao local de exposição elaborado por Rafaela e Gisele, estudantes e responsáveis pelo projeto. Além disso, foram compradas frutas e outros alimentos saudáveis no comércio de São Sebastião: “É possível comer bem e pagar pouco. Adquirimos esses alimentos com menos do que pagaríamos por um pacote de biscoitos e refrigerante”, esclareceu Gisele Garcia.
A dona de casa Fátima Santos aprovou a iniciativa: “Aprendi que não devo dar suco de caixinha para o meu filho, pois o da fruta é mais barato e tem vitaminas. É importante ensinar para crianças a comer bem desde cedo”, elogiou.
Restaurantes Comunitários do Distrito Federal
Os Restaurantes Comunitários são unidades de alimentação e nutrição que preparam e comercializam refeições adequadas e saudáveis a preços acessíveis (R$ 1 cada), com espaço para manifestações culturais. Estão localizados em regiões com alta concentração de população de baixa renda. Cada um dos 13 Restaurantes Comunitários do Distrito Federal oferece, em média, cerca de 3.500 refeições por dia.
O público dos restaurantes comunitários é constituído prioritariamente pela população em situação de vulnerabilidade socioeconômica e de insegurança alimentar e nutricional, como trabalhadores formais e informais de baixa renda, aposentados, pensionistas, estudantes, desempregados, pessoas em situação de rua e famílias residentes em áreas de vulnerabilidade social.