(25/05/2012 – 14:53)
A Secretaria de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda realizou, nesta segunda-feira (21/05), o seminário “Política Social, Serviço Social e a Centralidade da Participação Popular”, em comemoração ao Dia do Assistente Social (15 de maio). O evento, que contou com a presença da professora Beatriz Paiva, reuniu aproximadamente 120 participantes, entre profissionais da Assistência Social, da Saúde e alunos do curso de Serviço Social da Universidade de Brasília e da Universidade Católica.
Na abertura, o Secretário Daniel Seidel saudou os participantes e falou sobre a importância dos profissionais da área para o desenvolvimento das políticas públicas de assistência social. Para Seidel, é fundamental que a realidade vivenciada no dia a dia nos CRAS e CREAS, se transforme em dados e informações que norteiem cada vez mais a formulação de políticas públicas na área da Assistência Social. “Pensar a prática do trabalho é essencial para enfrentar os desafios existentes. Muitos desafios estão postos, e o Serviço Social têm papel central na coletivização das demandas das pessoas, das famílias, e na implantação e fortalecimento de redes intersetoriais que possibilitem a garantia de direitos às pessoas em situação de vulnerabilidade social e a superação da pobreza”, concluiu.
Ana Lígia Gomes, Secretária Adjunta da Sedest, fez a apresentação da convidada e ressaltou que Beatriz Paiva é uma militante da política pública de assistência social, que foi também uma das defensoras da Lei Orgânica da Assistência Social (LOAS) e contribuiu para a construção do código de ética da profissão.
Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Beatriz Paiva é referência em Política de Assistência Social; Gestão e Financiamento Público; Participação Popular e Democracia, e assumiu recentemente a Pró Reitoria de Assuntos Estudantis da Universidade Federal de Santa Catarina.
Durante o seminário, Paiva reforçou que é preciso que o assistente social tenha um olhar crítico sobre a profissão e que perceba que a política de assistência é também uma maneira de quebrar o ciclo da pobreza e de garantir direitos negados pela dinâmica capitalista. “A formação profissional deve ser constante e esses momentos de troca de experiência são importantes para a ampliação do conhecimento e um melhor exercício da profissão”, disse.