Na última segunda -feira (15), foi realizada audiência pública de abertura da 1° Semana Distrital de Luta pela Reforma Agrária e de Disseminação de Formas Não Violentas Para Resolução de Conflitos. O encontro que aconteceu na Câmara Legislativa do Distrito Federal reuniu mais de 700 participantes e contou com a participação do presidente da CLDF, deputado Wasny de Roure (PT); da deputada distrital, Arlete Sampaio, do secretário de Desenvolvimento Social e Transferência de Renda (Sedest), Daniel Seidel; do secretário de Estado de Cultura do Distrito Federal, Hamilton Pereira da Silva ; da deputada federal Érika Kokay (PT); do ouvidor Agrário Nacional e Presidente da Comissão Nacional de Combate à Violência no Campo, Gercino José da Silva Filho; do Secretário de Estado de Agricultura e Desenvolvimento Rural – SEAGRI, Lúcio Taveira Valadão e o Superintendente do Incra /DF, Marco Aurelio Bezerra da Rocha .
A deputada Distrital Arlete Sampaio presidiu a mesa da audiência. De acordo com Arlete, a luta do movimento assume também a função de mostrar ao povo que é importante descentralizar as propriedades. “somente a luta dos trabalhadores sem terra tem possibilitado ao povo brasileiro saberem que há uma luta pela terra no Brasil e que é lamentável a grande concentração da propriedade da terra nesse País”, ressaltou.
Daniel Seidel parabenizou o movimento pela luta e destacou a dedicação do GDF em dialogar com os militantes. “É por meio deste processo de debate e diálogo, de enfrentamento ao longo do tempo que nós conseguimos fazer com que a luta pela reforma agrária no Brasil e no Distrito Federal avançacem”, elogiou.
O Coordenador Adjunto da Coordenadoria de Articulação Intergovernamental da Secretaria de Governo, Jean Lima, reforçou a importância da instituição da lei. De acordo com o representante da Secretaria de Governo do DF, a ação “retoma uma importante e urgente pauta que é a luta pela reforma agrária”.
Para o integrante da coordenação nacional do MST, Gilmar Mauro, a reforma agrária não depende só dos movimentos sociais. “O movimento social tem seu papel de organizador, de pressão, de fazer a luta, de expor as demandas, mas hoje, mais do que nunca, a reforma agrária depende de um debate e do envolvimento de outros setores da classe trabalhadora”, defendeu.