Na última sexta-feira (31), em alusão ao 12 de junho, Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, a Diretoria de Convivência da Sedest realizou a 3ª edição do FestAr – Criança que Brinca Não Trabalha. A atividade finaliza uma semana de ações realizadas nos centros de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, os Coses.
O objetivo do evento foi combater a exploração e o trabalho infantil por meio de abordagem informativa e lúdica e conscientizar sobre a necessidade de proteção dos direitos da criança e do adolescente, por meio do resgate de brincadeiras populares entre as crianças e adolescentes dos territórios atendidos pelo Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
Aproximadamente 600 pessoas compareceram ao Estacionamento 9 do Parque da Cidade no FestAr. Crianças, adolescentes, idosos e funcionários do Cose, participaram das atividades onde produziram e brincaram com pipas, cata-ventos e aviões de papelão.
“Esse encontro encerra a programação com a temática “trabalho infantil” que ministramos nos Coses com oficinas de bate-papos e produção de cartazes, a ideia foi debater sobre esse problema, além de conscientizá-los sobre os direitos da criança e do adolescente. Hoje, finalizamos com o FestAr, promovendo, de maneira lúdica, o resgate das brincadeiras populares”, ressaltou Patrícia Kopp, Gerente do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
Na blusa do uniforme de Gustavo, 8 anos, a frase “Aqui Criança Não Trabalha” reafirmava a ideia de que a infância é fase para aprender e se divertir. Para Gustavo, que frequenta o Cose Brazlândia desde os 6, subir a pipa foi algo novo. “O professor está me ensinado a soltar pipa. Gostei muito de aprender mais uma brincadeira. No Parque da Cidade é mais divertido ainda”, contou.
A aposentada Maria Aparecida da Silva, 72 anos, já integrou o Programa Mestres do Saber do Cose Granja das Oliveiras e, atualmente participa de atividades na unidade da Estrutural. Ela conta que participar do Serviço de Convivência faz a diferença em sua vida. “Desde que fiquei viúva comecei a frequentar o Cose. Lá fiz amizades e aprendi coisas novas que me fazem muito bem. Além disso, ensino o que sei para as crianças e adolescentes”, relatou.