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As Políticas Públicas no Brasil, como as relacionadas à Assistência Social, Saúde e Educação, visam orientar o Poder Executivo em todo o país, no sentido de que todos os Estados promovam ações de garantia de direitos constitucionais à população, de forma coordenada e numa mesma linha de atuação. Mas como, nesse contexto e em um país de grande dimensão, aplicamos uma orientação geral sem perdermos as particularidades históricas e culturais de cada localidade? Ao mesmo tempo, como trabalharmos com indivíduos e famílias, sem nos perdermos na lógica individualista da atividade profissional, que muitas vezes responsabiliza esses usuários das Políticas pelo dito fracasso e não adesão às suas intervenções? Como, também, os gestores podem evitar cair na lógica individualista em relação às equipes profissionais, que muitas vezes adoecem no contexto profissional por não alcançarem o sucesso almejado? Como (re)construirmos espaços coletivos de diálogo e intervenção, incluindo a dimensão histórica e cultural em nossas reflexões e ações?
É nesse contexto que se apresenta esse Colóquio, que pretende favorecer a reflexão e a discussão entre estudantes de Psicologia, Serviço Social e Sociologia, além de profissionais que trabalham com Políticas Públicas, para que se possa ampliar a compreensão dos fenômenos sociais e de sua relação com a vida privada e subjetiva de cada um, seja usuário de Política Pública, seja trabalhador da mesma, criando alternativas para os entraves encontrados. Isso porque a Psicossociologia considera pontos em comum e complementares entre a Psicologia e a Sociologia que, por meio de uma postura clínica, a saber, próxima ao outro, proporciona a co-construção do conhecimento e a criação de alternativas coletivas frente às demandas que se apresentam. Nesse sentido, busca favorecer com que as Políticas Públicas não só atendam demandas sociais, mas também, demandas políticas e de mudanças, no sentido de um equilíbrio cada vez maior nas relações de poder que se estabelecem na sociedade.