As regiões da Asa Sul e do Paranoá receberam representantes da assistência social para debates sobre o SUAS.
Brasília (18/9/2015) – Mais duas conferências regionalizadas de assistência social aconteceram hoje (18), simultaneamente. Representantes do governo, de entidades socioassistenciais e da sociedade civil se reuniram no auditório da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPE), na 907 Sul, e no Instituto Madalena Caputo, na região do Paranoá, para prosseguir com as avaliações das políticas de assistência social.
Foto: Wellington Reis – Ascom/Sedhs
O dia foi para analisar avanços das políticas já existentes, relacionar as conquistas na área, propor novos desafios para consolidação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e levantar propostas, através dos grupos de trabalho, que serão apresentadas na XI Conferência de Assistência Social do Distrito Federal, programada para ocorrer entre os dias 13 a 16 de outubro de 2015, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães.
Roselita Sales, presidente do Conselho de Assistência Social do Distrito Federal (CAS/DF) e coordenadora de proteção básica da Secretaria de Desenvolvimento Humano e Social (Sedhs), falou sobre a importância dos momentos democráticos e de participação popular para a consolidação das políticas públicas. “É daqui que sairão propostas para as politicas que queremos, aquelas que contribuam para o crescimento. Já avançamos e precisamos avançar mais. Vamos aproveitar que a gestão deu vez e voz a este momento”, finalizou.
Foto: Edson Gês – Ascom/Sedhs
O respeito às diferenças e o compromisso com a assistência social foram pontos abordados pelo secretário de Desenvolvimento Humano e Social, Marcos Pacco. O chefe da pasta enfatizou a relevância de propor um espaço para debates, críticas e proposições. “Não queremos retrocesso do SUAS. Queremos avançar na política de assistência social. Esta gestão tem compromisso com as políticas sociais e com o usuário delas”, afirmou.
O encontro na EAPE foi abrilhantado por uma apresentação cultural de dança, realizada pela tribo indígena Kariri Xocó. A comunidade liderada pela cacique Tanoné, com aproximadamente 60 pessoas, vive na Reserva Indígena Bananal, no setor Noroeste.
Foto: Edson Gês – Ascom/Sedhs
Na edição do Paranoá, algumas discussões foram pontuais, como a possível junção do Centro de Convivência (Cose), do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) e do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) em um só espaço, além da construção de uma unidade de Cras na área rural do Paranoá.
A coordenadora do Cras Varjão, Rosane Helena Violin, falou sobre a participação na conferência regionalizada e da gratificação de fazer parte deste processo. “Foi muito importante esse momento para pensarmos o SUAS, as ações que podemos fazer dentro da assistência social daqui a 10 anos. Os servidores participaram de toda a organização foi tudo ótimo, a participação da população foi excelente. Espero que saiam boas propostas para que possamos levar à Conferência Distrital”, exclamou.